Offline é o novo luxo
Tendências presenciais e analógicas provam: o ser humano está cada vez mais buscando experiências sensoriais fora das redes.
Entre 2020 e 2022, as vendas de discos de vinil aumentaram 98% nos Estados Unidos. A previsão é que este mercado atinja receita de US$5,2 bilhões até o final de 2024. Além do vinil, a fotografia analógica e o gosto dos jovens por impressos dos mais diferentes formatos têm crescido nos últimos anos, impulsionados pela mudança nos hábitos de consumo em que as pessoas estão buscando experiências autênticas também fora do universo online.
Após um período de isolamento durante a pandemia e interação digital intensiva nos anos seguintes, a busca crescente por experiências físicas e produtos analógicos que resgatem o contato direto e sensorial com o mundo é inevitável. Essa tendência reflete um desejo de reconectar-se ao real, às sensações táteis e às trocas sociais que o ambiente digital não consegue proporcionar com tanta vivacidade.
Existe até um clube que organiza eventos em vários lugares do planeta, onde as pessoas se reúnem para ficar offline juntas.
O que as marcas podem fazer para se encaixarem nesse movimento?
No ano passado, a Jacquemus simplesmente abriu uma loja pop-up com a fachada em forma de uma das suas icônicas bolsas (veja um vídeo mostrando tudo aqui), onde também havia um café com bebidas especiais no menu e uma floricultura com buquês de flores brancas. Um investimento certeiro em gerar momentos offline para os fãs da marca, que registraram tudo em conteúdo digital.
Falando em Jacquemus, a marca ainda tem a tradição de brincar com a relação online/offline quando usa computação gráfica para inserir imagens de bolsas gigantes em ambientes “reais”, criando vídeos que nos fazem perguntar sobre o que é tangível e o que não é. Aqui, por exemplo, a imagem foi criada por computador; mas aqui, a “bolsa gigante” é real.
A Rhode, marca de cosméticos da Hailey Bieber, também é mestra em mesclar experiências offline com online, como aquela vez em que criou lojas pop-up onde era possível comprar produtos no melhor estilo vending machine, além de poder bater fotos dentro de uma cabine pensada com a estética da marca. Toda a experiência gera aquele buzz gratuito, já que a experiência é offline mas é cheia de estímulos para que o processo seja documentado e postado nas redes sociais.
💡 Para aplicar ainda hoje: Tudo gira em torno da comunidade que estamos servindo: entenda com clareza quem é o seu público e o que ele espera da sua marca, dessa forma, ficará mais fácil desenvolver experiências com as quais as pessoas irão se identificar. Lembrando que online e offline andam juntos e se complementam para construir marcas consistentes e bem sucedidas.
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